Nubank (ROXO34) impressiona com 2° tri; mas apetite pela ação divide analistas
Analistas elogiaram nesta quarta-feira o desempenho do Nubank (ROXO34), que reportou lucro de US$ 224,9 milhões para o segundo trimestre, ante prejuízo de US$ 29,9 milhões um ano antes.
O lucro veio acima das previsões de casas de análise como Itaú BBA, BTG Pactual, Goldman Sachs, Santander e XP.
“Novamente temos que admitir que é difícil não ficar impressionado com o que eles estão entregando”, resumiu em relatório o time de analistas do BTG Pactual liderado por Eduardo Rosman.
Porém, o BTG considerou que o Nubank precisa continuar encontrando crescimento em outras linhas de negócio, além de empréstimos pessoais e de pequenas e médias empresas. Isso pode ter que incluir empréstimos consignados e o público de mais alta renda.
“Apostar contra o Nubank não tem sido uma estratégia sábia e certamente não estamos sugerindo isso”, considerou o BTG no relatório.
“Mas, por enquanto, preferimos esperar à margem e buscar um preço melhor ou ficar mais confiantes no sucesso de suas novas iniciativas”, concluiu o BTG.
XP
Com um relatório intitulado “Quanto vale o espetáculo?”, a equipe de Bernardo Guttmann, da XP, classificou os resultados do Nubank como excelentes, alertando para pontos como aumento da eficiência de custos.
Porém, assim como o BTG, a XP considerou que a expectativa de crescimento do Nubank já está embutida nos preços das ações.
Por isso, manteve recomendação neutra para os papéis.
Goldman Sachs
Já o Goldman Sachs manteve a recomendação de compra para as ações, citando a expansão impressionante da base de clientes, aumento das receitas e controle de custos, entre outros fatores.
“No todo, observamos boas tendências de crescimento e monetização, que a empresa consegue traduzir em expansão de resultados”, afirmou o Goldman no relatório.
Santander
Já a equipe do Santander também considerou que os resultados do Nubank vieram fortes e que a expansão dos lucros deve persistir, mas que os desafios maiores ainda estão por vir.
“Também acreditamos que os riscos são subestimados, como os regulatórios, e que o preço da ação está alto”, acrescentou o relatório da equipe liderada por Henrique Navarro.
Por isso, o Santander manteve para as ações a recomendação ‘underperform’, abaixo da média do setor.
Mesmo com o resultado acima das expectativas, as ações da fintech negociada na Bolsa de Nova York fechou a quarta-feira em queda firme. Os papéis recuaram 3,41%, cotados a US$ 7,64..
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